domingo, 7 de julho de 2013

A Menina que Brincava com Fogo


Segundo livro da trilogia Millennium, A Menina que Brincava com Fogo, é um triller policial extremanente bem escrito e coeso.

Lisbeth Salander tem a atenção inteira do livro, e o escritor torna a personagem simplesmente única, é difícil nos simpatizarmos tanto com uma protagonista como nos simpatizamos com ela. E nesse livro o passado da protagonista é desvendado, o que explica muito o fato de Salander ser como é.

Lisbeth é acusada de triplo assassinato e com isso o seu amigo Mickael Blomkvist realizará uma investigação para tentar inocentar sua amiga, porém ele tem consciência que ela pode ser extremamente violenta se provocada sem medir consequência futuras de seus atos. 

Um tema em evidência na trama é o tráfico de mulheres, alô Salve Jorge, que se encaixa perfeitamente com a história da personagem-central.

O surgimento de muitos novos personagens torna o livro ainda mais eletrizante, pois a maioria deles possui mistérios em seu passado, e a descrição minimamente detalhada que o autor impõe, apesar de em certos momentos ser desnecessária, nos auxilia a identificarmos melhor tantos persornagens.

Em Os Homens que Não Amavam as Mulheres a história demora muito para emplacar, o começo é bem chatinho, mas depois que entra no clímax o nível se mantém alto até o último capítulo.

Sem dúvida, é um dos melhores livros que já li, somente no último capítulo o autor jogou um balde de água fria com gelo em mim, o que me fez considerar em dar quatro ou até mesmo três estrelas ao livro, mas como a história é sensacional do primeiro ao penúltimo capítulo resolvi dar a avaliação máxima a ele, mesmo porque o que acontece no final, ainda que infimamente, pode acontecer na vida real.


Quero muito ler A Rainha do Castelo de Ar, livro que fecha a trilogia, mas antes quero sentir falta dos personagens para depois embarcar na última aventura, mesmo porque se você ler o segundo livro, você é obrigado a ler o terceiro ;) hahaha

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